Muitos pacientes perguntando: “que risco eu corro em operar um câncer durante a pandemia?” “E meu tratamento, como fica?”
O tratamento sistêmico, como quimioterapia e imunossupressores, que deixam pacientes vulneráveis devem ser mantidos, segundo o Colégio Americano de Cirurgiões.
Dependendo do tipo de câncer e das condições clínicas do paciente, o cirurgião deve levar em conta os riscos, benefícios e os recursos disponíveis onde trabalha para decidir, junto com o paciente, se a cirurgia pode ser adiada. Mas em muitos casos, a cirurgia oncológica não é escolha, é essencial e urgente.
Outras recomendações mediante os últimos dados sobre a pandemia:
-Alguns pacientes podem mudar da terapia intravenosa para a oral, o que diminuiria a frequência das visitas à clínica ou hospital;
-As decisões sobre modificar ou suspender a quimioterapia precisam considerar tanto a indicação quanto os objetivos do tratamento, bem como o local em que o paciente está no regime de tratamento e a tolerância à terapia. Se a transmissão local de coronavírus for um problema em um centro específico de câncer, as opções razoáveis podem incluir uma interrupção de tratamento de 2 semanas ou a organização do tratamento em uma instalação diferente;
-Pode-se avaliar se a infusão domiciliar é médica e logisticamente viável;
-Em alguns contextos, atrasar ou modificar o tratamento adjuvante apresenta um risco maior de controle da doença e sobrevida a longo prazo do que em outros, mas nos casos em que o benefício absoluto da quimioterapia adjuvante pode ser muito pequeno e outras opções estão disponíveis, o risco de COVID -19 pode ser considerado um fator adicional ao avaliar os cuidados;
-Para pacientes candidatos a transplante alogênico de células-tronco, um atraso pode ser razoável se o paciente estiver atualmente bem controlado com o tratamento convencional.
– Para pacientes já em remissão profunda, que estão recebendo terapia de manutenção, interromper o tratamento pode ser uma opção;
E Finalmente: terapia antiviral profilática deve ser considerada para pacientes com câncer em terapia ativa?
A resposta a essa pergunta é atualmente desconhecida, diz o Colégio Americano, mas a qualquer momento pode-se ter mais respostas, já que as pesquisas são muitas.
fonte: https://www.medscape.com/viewarticle/927568?nlid=134693_1382&src=WNL_mdplsnews_200331_mscpedit_surg&uac=157550PT&spon=14&impID=2331143&faf=1#vp_1
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